Nos últimos anos, empresas de todo o mundo vêm enfrentando o mesmo dilema: Como garantir que a estratégia não fique só no papel e, ao mesmo tempo, evitar que os líderes estratégicos sejam engolidos pelo dia a dia da operação?
Esse desafio não é trivial. Um estudo da Harvard Business Review revelou que 95% dos colaboradores não compreendem totalmente a estratégia da sua organização. Outro dado, da McKinsey & Company, mostra que apenas 30% das estratégias empresariais são executadas com sucesso.
Esses números expõem uma lacuna grave: há uma desconexão entre o pensar e o fazer. Essa desconexão, na maioria das vezes, se dá pela ausência de uma estrutura clara de planejamento tático, um elo essencial entre quem define o rumo e quem executa as ações.
Neste artigo, você vai entender:
- O que é controle operacional e por que ele exige foco tático
- Por que posições estratégicas não devem executar, e sim liderar
- O risco da sobreposição de papéis em estruturas imaturas
- Como a camada tática resolve esse gargalo organizacional
- Como a OnSet atua como essa ponte com excelência operacional
Table of Contents
O que é controle operacional?
O controle operacional está ligado à gestão do desempenho cotidiano da organização: garantir que processos, entregas, pessoas e recursos funcionem dentro dos padrões estabelecidos, com foco em produtividade, qualidade e previsibilidade.
Segundo o PMI (Project Management Institute), o gerenciamento operacional envolve a supervisão contínua de rotinas de trabalho e fluxos de atividades, com foco em KPIs operacionais, SLA (nível de serviço), custos e prazos.
Na prática, isso inclui:
- Distribuição e controle de tarefas
- Gestão de tempo e de recursos
- Identificação e resolução de falhas operacionais
- Acompanhamento de produtividade
- Garantia de conformidade com normas e padrões
Essas ações são fundamentais para a saúde da operação, mas exigem atenção ao detalhe, velocidade de resposta e capacidade de execução diária. E para que tudo isso funcione de forma conectada aos objetivos maiores, entra o papel do planejamento tático, que alinha a operação ao direcionamento estratégico.
O que é papel estratégico (e o que não é)
Enquanto o controle operacional olha o presente imediato, as posições estratégicas olham o futuro e direcionam o todo. Isso inclui:
- Definir visão de longo prazo
- Tomar decisões de investimento e posicionamento
- Avaliar riscos complexos e cenários externos
- Criar conexões entre áreas, culturas e propósitos
- Monitorar resultados macro e oportunidades emergentes
O MIT Sloan Management Review reforça que a atuação estratégica está conectada à criação de valor sustentável e à orquestração de capacidades organizacionais, não à supervisão do cotidiano.
Quando líderes estratégicos mergulham na operação, ocorre um desvio de função que gera:
- Desalinhamento de papéis
- Tomada de decisão reativa e imediatista
- Perda de foco na inovação e no crescimento
- Dependência operacional disfuncional
De acordo com a consultoria Gartner, empresas que não definem corretamente as fronteiras entre os níveis de liderança são 47% mais propensas a apresentar falhas na execução de suas estratégias.
Camada tática: a ponte entre estratégia e operação
A camada tática é responsável por traduzir os objetivos estratégicos em ações coordenadas, promovendo comunicação clara, disciplina na execução e visibilidade contínua dos avanços.
É aqui que o planejamento tático mostra sua importância: ao transformar grandes diretrizes em planos de ação viáveis, mensuráveis e com prazos bem definidos.
Esse papel costuma ser ocupado por gerentes de projetos, líderes de performance, escritórios de projetos (PMO), ou por parceiros externos com experiência em execução estruturada.
O papel tático inclui:
- Desdobrar objetivos estratégicos em metas claras e mensuráveis
- Acompanhar a operação com foco tático, sem microgerenciamento
- Gerar dados e relatórios para embasar decisões de liderança
- Alinhar expectativas entre o board e os times de execução
- Antecipar riscos, identificar gargalos e promover melhorias
Como resultado, organizações com papéis táticos bem definidos têm até 3x mais chances de atingir suas metas estratégicas de forma consistente, segundo estudo da McKinsey.
O que acontece quando a camada tática não existe?
A ausência da camada tática ou de um planejamento tático estruturado, gera um cenário comum em empresas de médio porte ou em expansão:
- Os diretores e VPs estão sobrecarregados, mergulhados na rotina
- A operação sofre com falta de autonomia ou desalinhamento
- A empresa reage a problemas em vez de antecipá-los
- A estratégia existe, mas ninguém executa com clareza
Essa sobreposição de papéis mina a cultura organizacional, trava a inovação e enfraquece os resultados. Como diz Peter Drucker, “planos não têm valor se não forem executados.”
Como a OnSet atua como essa ponte
A OnSet entende que, para a estratégia funcionar, é preciso uma base sólida que garanta execução com método, visibilidade e fluidez. Por isso, assumimos o papel tático como parceiro das lideranças empresariais, com uma abordagem neutra, técnica e orientada a resultados.
Nosso trabalho é garantir que o pensamento estratégico da sua empresa vire rotina operacional com governança, clareza e acompanhamento contínuo. Com a OnSet, sua liderança ganha espaço para planejar o futuro, enquanto o presente é conduzido com controle e foco nos resultados.
Se a sua empresa já tem estratégia, mas sente que falta tração para executar, podemos te ajudar! Somos especialistas em transformar visão em ação e criar pontes entre o planejamento e a entrega. Conheça nossos serviços e descubra como uma gestão tática estruturada pode ser o elo que faltava para o sucesso da sua estratégia.
Revisão e Publicação: Alidiane Xavier